A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro discordou da concessão de prisão domiciliar para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e entrou com recurso nesta segunda-feira (20) para suspender a decisão e manter a advogada presa em Bangu. A informação é do colunista Lauro Jardim.
O Ministério Público Federal do Rio apresentou o mandado de segurança ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para derrubar a liminar dada nesta sexta-feira (17) pelo juiz Marcelos Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.
Bretas atendeu a um pedido da defesa de Adriana Ancelmo, que argumentou que a advogada tem dois filhos menores, de 10 e 14 anos, que estão sem a presença dos pais, já que Cabral também está preso. Bretas então determinou a conversão da prisão da Adriana Ancelmo em domiciliar.
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Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1

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A Justiça determinou ainda que Adriana Ancelmo entregue seus passaportes, e que fique num apartamento sem telefone nem internet.
Ela só poderá receber visitas dos seus advogados e de parentes até o terceiro grau. E quem for visitá-la não poderá levar celular.
A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro foi presa no dia 6 de dezembro, acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio.
Ela é suspeita de ter recebido dinheiro desviado de empresas de construção em seu escritório de advocacia.
A advogada e Cabral foram presos na Operação Calicute, desmembramento da Lava Jato, que investigou o desvio de recursos públicos federais em obras feitas pelo governo do estado do Rio de Janeiro.
Segundo as investigações, o ex-governador chefiava um esquema de corrupção que cobrou propina de construtoras, lavou dinheiro e fraudou licitações em grandes obras no estado realizadas com recursos federais.
Fonte: juntospelobrasil.com