O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, ficou praticamente estável em março ao registrar variação de 0,01%, contra avanço de 0,08% em fevereiro, com um recuo mais acentuado dos preços no atacado.
A variação acumulada em 2017, até março, é de 0,74%. Em 12 meses, o IGP-M registrou alta de 4,86%.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, apresentou queda de 0,17%, após recuo de 0,09% no mês anterior.
Somente os Bens Intermediários recuaram 0,39%, após avanço de 0,99% no mês anterior. A FGV destacou o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção como principal responsável pela queda.
Já os Produtos Agropecuários tiveram queda de 0,99% no mês, ante recuo de 0,88% em fevereiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, avançou 0,38%, após alta de 0,39% em fevereiro.
A principal contribuição para esse resultado, segundo a FGV, partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação, com recuo de 0,29% ante alta de 2,15% em fevereiro, com destaque para o comportamento do item cursos formais.
Por outro lado o grupo Alimentação passou a mostrar alta de 0,4% nos preços em março, após queda de 0,22% anterior, com destaque para hortaliças e legumes.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) desacelerou a alta a 0,36%, contra 0,53% em fevereiro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,26%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,62%. O índice que representa o custo da Mão de Obra registrou taxa de 0,45%, a mesma do mês anterior.
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O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.
Fonte: g1.globo.com
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