Investigação apura se o presidente cometeu os crimes de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, durante sessão na Suprema Corte em Brasília - 01/02/2017 (Adriano Machado/Reuters)
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A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu nesta segunda-feira que o pedido de suspensão do inquérito aberto contra o presidente Michel Temer só será julgado após a conclusão da perícia no áudio que mostra conversa entre Temer e o dono da JBS e delator premiado, Joesley Bastista.

Cármen manteve a decisão do ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte, que no último sábado decidiu levar a plenário a ação movida pela defesa de Temer, “assim que concluída e juntada aos autos a perícia”.
Diante da gravidade do caso, Fachin pediu à Cármen Lúcia que o STF analisasse o processo “na sessão mais imediata possível”. Por isso, havia a expectativa de que o pedido seria apreciado nesta quarta-feira, dia em que o colegiado máximo costuma se reunir. O julgamento, no entanto, deve acontecer só na próxima semana, uma vez que o aparelho que gravou a conversa se encontra no exterior e só deve ser entregue à Polícia Federal nesta terça-feira.
O inquérito contra Temer apura os crimes de corrupção passivaobstrução da Justiça e organização criminosa – o presidente nega todos os delitos.
Fonte: veja.abril.com.br/brasil