Ataques na London Bridge e no Borough Market deixaram ao menos 7 mortos e 48 feridos


Policiais vigiam a região da London Bridge, após uma van atropelar pedestres em ponte de Londres - 04/06/207 (Hannah McKay/Reuters)


Doze pessoas foram detidas na manhã deste domingo como parte da investigação do atentado de sábado à noite em Londres que deixou sete mortos, além dos agressores, e 48 feridos. Agentes da unidade antiterrorista da Polícia Metropolitana realizaram a detenção no bairro de Barking, zona leste de Londres, anunciou a polícia em um comunicado. As operações prosseguem na área.

Na noite deste sábado, uma van acelerou sobre os pedestres na London Bridge. O veículo então seguiu para o Borough Market, uma espécie de centro de produtos alimentícios e lazer, onde três homens deixaram o carro e esfaquearam os passantes. Os três suspeitos foram mortos em confronto com a polícia.

Após uma reunião extraordinária de seu comitê de segurança, a primeira-ministra britânica, Theresa May, disse que “basta” e que “nós não podemos e nem devemos fingir que as coisas podem continuar como estão”. Ela afirmou que o país enfrenta “uma nova forma de ameaça”, na qual os autores dos atentados copiam uns aos outros. “O terrorismo alimenta o terrorismo e os autores passam ao ato não com base em complôs cuidadosamente preparados, e sim copiando uns aos outros e utilizando os meios mais rudimentares”, disse May em Downing Street após a reunião.
Vencer a ideologia islamita “é um dos grandes desafios do nosso tempo”, completou, antes de ressaltar que a resposta não deve ser apenas realizar operações antiterroristas continuamente, e sim levá-la ao terreno das ideias e a internet “para evitar a propagação”.
Quase todos os partidos suspenderam a campanha eleitoral neste domingo, mas esta continuará “amanhã (segunda-feira) e as eleições gerais acontecerão como estava previsto na quinta-feira, 8 de junho”, disse May.

1/43Segurança é reforçada após uma van atropeloar pedestres na London Bridge e pessoas serem esfaqueadas no Borugh Market, em Londres - 04/06/2017 (Peter Nicholls/Reuters)

Fonte: veja.abril.com.br/mundo


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