Pesquisa feita em maio, na capital pernambucana, revelou que a compra dos principais itens de consumo para a família comprometeu 44,01% do salário mínimo, que é de R$ 937.

Pesquisa apontou aumento de 2,89% no preço da cesta básica, no Recife (Foto: Reprodução/TV Mirante)


urante o mês de maio, em todo o Brasil, o Recife foi a cidade com o maior aumento no preço da cesta básica, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No geral, o índice cresceu em 2,89% em relação ao mês anterior. Em relação ao apanhado dos primeiros cinco meses do ano, a capital pernambucana se mantém no topo dos municípios com alta, acumulando 9,03% de acréscimo no preço da cesta básica.

Das 27 cidades pesquisadas, 16 registraram diminuição e as outras 11 tiveram aumento, no mês de maio. São Paulo vem com o segundo maior aumento mensal, com 2,83%, seguida por Aracaju, que teve 1,96% de variação.
Em maio, na entressafra, o leite segue com oferta restrita, apresentando 12,23% de aumento na capital pernambucana. De acordo com o Dieese, a alta foi limitada devido à demanda de consumo enfraquecida, mas refletiu no preço dos derivados. No mesmo mês, o preço da manteiga aumentou em 24 cidades, com o maior índice no Recife, de 12,23%, e o menor em Vitória, no Espírito Santo, com 0,17%.
Ao todo, o preço da cesta básica no Recife chegou a R$ 379,39, o que equivale a 44,01% do salário mínimo brasileiro. Isso significa que cerca de 89 horas e cinco minutos da carga horária mensal de trabalho do recifense seria destinada exclusivamente à alimentação básica, caso ele receba R$ 937.
Em maio de 2017, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica, no Brasil, era de 92 horas e 43 minutos, menor que o de abril, quando ficou em 93 horas e 17 minutos. Em maio de 2016, o tempo era de 97 horas.
Fonte: g1.globo.com/pernambuco/noticia
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