Ele suspeitava que a mulher o traía e iniciou uma investigação particular. Pai de duas crianças, uma delas Maitê Proença Gallo, hoje atriz da Globo, o procurador de Justiça Augusto Carlos Eduardo da Rocha Monteiro Gallo achou que o professor francês Ives Gentilhomme, que dava aulas para sua esposa, Margot Proença Gallo, era seu amante.
Tanto a empregada quanto Maitê foram inquiridas pelo procurador. Com 12 anos, Maitê declarou a um juiz de Campinas (SP), onde residiam, “ter visto o professor na cama da sua mãe, vestido de pijama”, relata a autora. Uma ex-empregada da família, segundo o livro, falou de um relacionamento de Margot, que era professora, com um ex-aluno, pois “eles ficavam trancados no escritório, quando o marido se ausentava da casa”. Com as evidências, Augusto marcou um encontro decisivo com a esposa.
Na discussão em casa, Margot recebeu 11 facadas do marido e morreu aos 37 anos, em 1970. Procurada, Maitê Proença disse a Gente: “O que tinha a falar fiz em depoimentos privados na Justiça e em plenário e diante de uma cidade inteira. Que alguém queira escrever um livro e ganhar dinheiro com a tragédia dos outros, tudo bem. Mas não gostaria de contribuir”.
em dois julgamentos. Maitê Proença foi testemunha de defesa e contou que “viu o professor (francês) dormindo no sofá-cama utilizado pela mãe, na manhã seguinte à realização de uma festa em sua casa”. O pai dela casou-se novamente, mas, em 1989, suicidou-se.
Fonte: http://www.jornaldopais.com.br/caso-maite-proenca-pai-matou-a-mae-e-se-matou-anos-depois-leia-aqui/
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