'Faço para me testar e renovar conhecimentos', afirma Deyvson Ramos, que já é formado em administração, conseguiu bolsa do Prouni duas vezes e hoje cursa direito.

O estudante de direito Deyvson Ramos faz o Enem todos os anos para manter os conhecimentos atualizados (Foto: Arquivo pessoal)


estudante Deyvson Ramos, de 28 anos, pode dizer que conhece muito bem o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Desde a última série do ensino médio, ele faz questão de enfrentar a prova todos os anos. Hoje estudante de direito da Faculdade Joaquim Nabuco, onde tem uma bolsa integral do Programa Universidade Para Todos (Prouni), ele afirma que faz o Enem anualmente para se testar.


Nos tempos livres, Deyvson treina para o exame com o app G1 Enem, onde ocupa, atualmente, a primeira colocação entre todos os jogadores de Pernambuco.
"É uma forma lúdica de simular uma competição com outros candidatos. Eu gosto porque tem questões recentes, atuais."
(Deyvson Ramos)
De acordo com o pernambucano, treinando pelo jogo de perguntas e respostas "o candidato fica mais motivado para fazer a prova. Tem coisa ali que nem sempre é possível encontrar em videoaula, apostila. Pode ser um complemento do aprendizado".

Duas bolsas do Prouni

Não é só para o Enem que Deyvson estuda. Ele já tem um diploma de graduação em administração pela Universidade de Pernambuco (UPE), uma instituição pública estadual. Ele estava no meio do curso em 2010 quando obteve seu melhor desempenho no Enem: naquele ano, usou a nota do exame do MEC para conseguir uma bolsa do Prouni em direito na Universidade Católica de Pernambuco.
Naquela época, ele optou por concluir a primeira graduação.
No Enem 2015, já formado, ele voltou a se inscrever, a fazer a prova e a participar do Prouni. Acabou ganhando uma segunda bolsa do programa, e hoje é bolsista integral em direito na Faculdade Joaquim Nabuco, onde vai começar o quarto semestre.

Dicas para o Enem

Mesmo depois de tudo isso, ele segue fazendo o Enem. "Faço para me testar, renovar conhecimentos. Acho que essa avaliação constante é muito válida", comenta o jovem.


Para os novatos no exame, que neste ano acontece nos dias 5 e 12 de novembro, Deyvson recomenda acumular horas de prática com provas antigas. "O Enem tem um padrão. A minha principal dica é fazer as provas anteriores, porque é possível entender como o avaliador pensa, o que ele espera do candidato."
Ele ainda avisa que os enunciados compridos não precisam ser vistos como inimigos, mas como aliados na hora de responder a prova e administrar o tempo.
"O pessoal reclama muito dos enunciados grandes, mas tem muita informação ali que ajuda a resolver as questões mais rapidamente do que perder tempo fazendo conta. E como o tempo é curto, o candidato tem que agilizar."
Ponto sensível no exame, a redação não assusta tanto o pernambucano. "É prática, tem que treinar os tipos de texto, ler os mais variados temas, de diferentes fontes: jornais, revistas sites... Mas é preciso filtrar esse conteúdo, tem muita coisa na internet que não tem base científica. Se basear demais em redes sociais e em sites de fofoca não ajuda a fazer uma boa redação", adverte.
Para o próximo ano, Deyvson diz que não planeja usar a nota do Enem em algum vestibular, mas continuar praticando para o exame. Sua estratégia para o futuro, depois de se tornar bacharel em direito, é virar concurso. "Estou fazendo direito porque quero passar em concursos na área de tribunais. Futuramente, penso em ser juiz ou promotor."
Fone: g1.globo.com/educacao
NOVA IPOJUCA - NOTÍCIAS
"TRABALHANDO PARA O POVO IPOJUCANO"
SIGA-NOS PELO FACEBOOK