Relator da denúncia contra Michel Temer na CCJ disse também na chegada à comissão que recebeu um 'tratamento respeitoso' dos colegas nos últimos dias.


relator da denúncia contra o presidente Michel Temer na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Sergio Zveiter, disse que o parecer dele é "predominantemente político" e com "foco forte" na parte técnica.
Zveiter vai fazer a leitura do relatório nesta segunda-feira (10). Ao chegar à CCJ, no início da tarde, ele foi cercado por jornalistas que questionaram o deputado sobre o teor do parecer.
"O relatório, de acordo com o que prevê a Constituição e o regimento interno, é predominante político com foco forte na parte técnica", afirmou Zveiter.
O parecer do deputado vai recomendar ou o prosseguimento ou a rejeição da denúncia contra Temer. Ele não deve se manifestar sobre se Temer cometeu ou não crime de corrupção passiva, como alega a denúncia, apresentada pela Procuradoria Geral da República. Esse julgamento caberá ao Supremo Tribunal Federal, caso o plenário da Câmara autorize o prosseguimento do processo.
Ainda na chegada à CCJ, Zveiter foi questionado se sofreu algum tipo de pressão nos últimos dias. Ele negou e disse que recebeu um "tratamento respeitoso" dos colegas, tanto daqueles aliados de Temer quanto dos oposicionistas.

Trâmite

Há expectativa de que, após a leitura de Zveiter, os parlamentares peçam vista (mais tempo para analisar o processo). Com isso, a tramitação na CCJ fica suspensa por duas sessões de plenário e a discussão sobre o tema deve ser retomada na quarta-feira (12).
Na etapa de discussão do texto, terão direito a fala todos os 66 membros titulares da CCJ e os 66 suplentes, por 15 minutos cada, além de 40 deputados não membros da comissão, por 10 minutos cada. Relator e defesa terão nova oportunidade de manifestação após essa fase, que pode durar mais de 40 horas.
Na votação, pelo processo nominal, o parecer será aprovado por maioria simples, tendo, no mínimo, 34 deputados presentes na CCJ. Concluído o processo na comissão, o texto segue para votação em plenário.
Fonte: g1.globo.com/politica/noticia

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