Zelador que ficou três anos desempregado e conseguiu trabalho após sua história ser contada pelo Metrópoles diz: “Estou feliz da vida”
Meu astral melhorou dentro de casa. Vivia triste e chorava. Não dormia. Sentava na frente da televisão, olhava a geladeira e ela sempre vazia… Um dia meu filho (Edson) me cobrou: ‘Não tem nada para comer’. Senti que precisava fazer algo urgente"
Um ano e quatro meses após sair da fila do desemprego, o zelador Uziel dos Santos, de 40 anos, enfim voltará a desfrutar de um benefício que andava esquecido em sua vida: férias remuneradas. A história dele ganhou as redes sociais após Uziel usar um cartaz para pedir emprego em um semáforo da área central de Brasília. Seu drama foi contado pelo Metrópoles e, logo depois, o homem conseguiu uma recolocação no mercado de trabalho. Agora, colhe os frutos de seu recomeço profissional.
Após melhorar o sono e a relação com a família com a conquista do emprego, o alagoano, que trabalha no Edifício Via Blanc, do Guará II, colocou a vida em dia. Pagou as contas de água e luz atrasadas, comprou roupas e material escolar dos filhos. Também pintou sua residência, no Recanto das Emas. A felicidade em cumprir essas etapas se estendeu a atividades simples que ele teve o prazer de retomar.
Graças ao trabalho como zelador, Uziel voltou a comer pizza e tomar sorvete com os filhos, Ana Carolina, 17 anos; Edson, 16, e Juliana, 12 – a primogênita, Marília, de 21, mora em Maceió (AL), terra natal de Uziel. Tudo, claro, na companhia da esposa Maria do Rosário dos Santos, 48, que não arredou o pé nem esmoreceu no auge da dificuldade, durante os três anos nos quais ele ficou sem emprego fixo e vivendo de bicos.
A parceria da esposa terá uma recompensa. Em 27 de setembro, Uziel e Maria do Rosário vão comemorar 19 anos de união. Momento que poderá ser celebrado pelo casal. “Vai ter bolo e tudo. Faz quatro anos que não tinha oportunidade de comemorar. Estou muito feliz”, vibra.
Meu astral melhorou dentro de casa. Vivia triste e chorava. Não dormia. Sentava na frente da televisão, olhava a geladeira e ela sempre vazia… Um dia meu filho (Edson) me cobrou: ‘Não tem nada para comer’. Senti que precisava fazer algo urgente"
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