O feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos é um dos dias mais especiais para o povo norte-americano ao longo do ano, equivalendo-se ao Dia da Independência (04 de julho) e o Natal (25 de dezembro). Porém, a data celebrada na última quinta-feira de novembro tem tradições mais fortes, pois o país literalmente pára, e o discurso presidencial acontece na véspera.
Na última quarta-feira, 22 de novembro, o presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso como chefe de Estado, e retomou a tradição de mencionar Deus nas palavras dirigidas ao povo norte-americano.
Ao longo dos oito anos à frente da Casa Branca, Barack Obama removeu de suas palavras no Dia de Ação de Graças a menção direta a Deus. Entre 2009 e 2016, todos os discursos de Obama seguiam um padrão “politicamente correto” no que se refere às origens cristãs dos Estados Unidos, com mensagens bonitas, mas vagas.
Trump, adotou uma postura em que expressou gratidão a Deus por Sua providência e pediu que continue a abençoar os EUA como nação. Como parte de sua decisão em resgatar tradições, o presidente lembrou que os peregrinos que se estabeleceram em Plymouth, há quase 400 anos, tiveram como “primeiro ato” fazer uma oração.
“No primeiro dia de Ação de Graças, eles se uniram para se alegrar após a colheita e louvar a Deus por sua provisão. Desde então, nós, americanos sempre nos lembramos das bênçãos da liberdade e da glória de Deus”, afirmou Trump.
Lembrando do presidente George Washington, Trump disse que o antecessor, em seu primeiro Dia de Ação de Graças à frente da nação, “proclamou um dia público de Ação de Graças e orações. Ele pediu a todos os cidadãos que se unissem em sinceros e humildes agradecimentos pela providência de Deus e pela fundação do país”.
Em suas palavras, lembrou também de Abraham Lincoln, presidente que em meio à guerra civil lutou pelo fim da escravidão e que transformou o Dia de Ação de Graças em feriado nacional, convidando os americanos a “se juntarem com um coração e uma voz para agradecer a Deus por suas bênçãos graciosas e pedir-Lhe para curar as feridas da nação e para restaurá-la”.
“Juntos agradecemos os entes queridos que enfeitam nossas vidas e pelos heróis que protegem a nossa nação. E pedimos as contínuas bênçãos de Deus nesta magnífica terra “, prosseguiu, concluindo o discurso pedindo que as bênçãos divinas continuem sobre a nação: “Deus o abençoe e Deus abençoe a América”.
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