Se Jair divide o país, Michelle atraiu a simpatia. Portou-se muito bem. Empoderada, quebrou o protocolo e tomou a palavra para si.
Ao preferir a linguagem dos sinais, ela é intérprete de Libras, a primeira-dama fez gesto em direção às minorias, justamente um dos temas que colocou em lados opostos a turma do “ele sim” e a do “ele não”.
Muito bem-vestida, charmosa e bastante segura, a ceilandense transmitiu ao país mensagem de inclusão. Optou por um tom mais doce e sereno que o do marido. Jair Bolsonaro falou em seguida à mulher e começou dizendo que era hora de acabar com o socialismo.
“Agora, como primeira-dama, terei a oportunidade de trabalhar ainda mais. Honra e privilégio de trabalhar para a sociedade brasileira. Cidadão brasileiro quer segurança, paz e prosperidade. Onde todos sejam respeitados.”
Tudo tem um lado bom. A metade do Brasil que não consegue enxergar o de Bolsonaro tem uma esperança: Michelle.
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