A palavra “Babel” tem uma origem hebraica, vem de balal, que significa confundir. A história da Torre de Babel é uma passagem bíblica, e diz respeito à comunicação entre os povos. Está relatada no capítulo onze de Gênesis, primeiro livro da bíblia, autoria atribuída pela tradição ao profeta Moisés.
De acordo com as escrituras, toda a terra possuía uma mesma língua, um único idioma. E os homens não tinham dificuldade em se comunicarem. E aconteceu que, um grupo partiu do oriente, e acharam uma planície na terra de Sinar; e passaram a morar ali. Passado um tempo, se organizaram a fim de fazer tijolos e queimá-los, fazendo o tijolo por pedra, e o betume por cal.
Consta que o próprio Senhor disse “Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma linguagem. Isto é apenas o começo e agora, não há restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para um que não entenda a língua do outro” (Gn 11,6:7). De sorte que o Senhor os dispersou e pararam de edificar a cidade.
Considerando que a separação das línguas já havia sido mencinonada no capítulo anterior da bíblia, provavelmente isso teria ocorrido logo após o dilúvio, indicando que Moisés registrou as nações antes de contar os acontecimentos que causaram a divisão. A torre foi o primeiro projeto de contrução desde a iniciativa de Caim (firagido, que matou o próprio irmão Abel) de edificar uma cidade. Esse povo pertencia a uma linhagem de rebeldes e ímpios, um povo orgulhoso e soberbo, com uma postura que desagradava a Deus.
Inclusive, Babel é posteriormente associada com a Babilônia, nomenclatura usada em toda a bíblia como um símbolo de orgulho e rebeldia contra Deus.
Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
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