Bebê nasce em corredor do Hospital Regional de Taguatinga
O nascimento de Heloá Araújo dos Santos não foi da maneira como o pai e a mãe sonhavam. Eles buscaram o parto seguro e acompanhado por médicos no Hospital Regional de Taguatinga (HRT) na madrugada deste sábado (18/05/2019). Mas a criança nasceu no corredor da unidade hospitalar do DF, em frente ao banheiro.
Segundo os pais, o episódio ocorreu por falta de médicos e demora no atendimento. A Secretaria de Saúde confirmou o episódio, mas afirmou que a mulher estava assistida e indo para a sala de parto, quando pediu para ir ao banheiro. Nesse meio tempo, a bebê veio ao mundo.
O vendedor Fernandes Araújo do Nascimento, 39 anos, e a esposa e dona de casa, Maria Luiza dos Santos, 22, chegaram ao HRT às 4h40 da madrugada. Moradores de Águas Lindas de Goiás, eles acreditavam que a rede pública do DF poderia proporcionar um parto normal para Heloa. Traziam no colo outra filha, Maria Fernanda, 1 ano.
De acordo com o vendedor, a família esperou por atendimento até as 7h30. A bolsa de Maria Luiza estouro. Fernandes diz que chamou por uma médica. Nesse momento, a equipe do HRT teria dito para ele que só tinha uma no plantão e estava fazendo dois partos ao mesmo tempo. A gestante precisou ir ao banheiro. Diante da demora, o morador de Águas Lindas pensou em buscar atendimento em outro lugar.
“Maria Luiza teve que ir de novo banheiro. Quando ela passou da porta para o corredor, começou a sangrar. O bebê estava nascendo. Nasceu nas minhas mãos. Eu segurei ela para não cair no chão. Gritei: ‘Socorro, me ajuda aqui’. Quando o pessoal do hospital foi ver o que estava acontecendo, uma mulher disse: Nossa, não era para ser assim. Eu acho que um hospital não podia tratar as pessoas assim. Para mim, é desumano”, desabafou.
Versão do governo
Por nota, a Secretaria de Saúde, afirmou que a paciente foi atendida sem espera no HRT, passando da triagem imediatamente para o centro obstétrico. Segundo a pasta, mãe e bebê passam bem.
“Antes de ir para a sala de parto, ela quis fazer uso do banheiro, quando então o bebê coroou. O pai chamou a atenção da enfermagem que o bebê estava nascendo e a enfermeira chefe do pronto-socorro, que estava mais próxima, segurou o bebê, que nasceu às 8h39”, diz a pasta.
Ainda segundo a secretaria, “em instantes a mãe e a criança foram levadas para o centro obstétrico, onde foram concluídos os procedimentos”.
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Segundo os pais, o episódio ocorreu por falta de médicos e demora no atendimento. A Secretaria de Saúde confirmou o episódio, mas afirmou que a mulher estava assistida e indo para a sala de parto, quando pediu para ir ao banheiro. Nesse meio tempo, a bebê veio ao mundo.
De acordo com o vendedor, a família esperou por atendimento até as 7h30. A bolsa de Maria Luiza estouro. Fernandes diz que chamou por uma médica. Nesse momento, a equipe do HRT teria dito para ele que só tinha uma no plantão e estava fazendo dois partos ao mesmo tempo. A gestante precisou ir ao banheiro. Diante da demora, o morador de Águas Lindas pensou em buscar atendimento em outro lugar.
“Maria Luiza teve que ir de novo banheiro. Quando ela passou da porta para o corredor, começou a sangrar. O bebê estava nascendo. Nasceu nas minhas mãos. Eu segurei ela para não cair no chão. Gritei: ‘Socorro, me ajuda aqui’. Quando o pessoal do hospital foi ver o que estava acontecendo, uma mulher disse: Nossa, não era para ser assim. Eu acho que um hospital não podia tratar as pessoas assim. Para mim, é desumano”, desabafou.
Versão do governo
Por nota, a Secretaria de Saúde, afirmou que a paciente foi atendida sem espera no HRT, passando da triagem imediatamente para o centro obstétrico. Segundo a pasta, mãe e bebê passam bem.
“Antes de ir para a sala de parto, ela quis fazer uso do banheiro, quando então o bebê coroou. O pai chamou a atenção da enfermagem que o bebê estava nascendo e a enfermeira chefe do pronto-socorro, que estava mais próxima, segurou o bebê, que nasceu às 8h39”, diz a pasta.
Ainda segundo a secretaria, “em instantes a mãe e a criança foram levadas para o centro obstétrico, onde foram concluídos os procedimentos”.
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