O ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, afirmou em sua delação premiada à operação Lava Jato que teria se reunido com o senador Aécio Neves (PSDB-MG) para negociar um esquema fraudulento em licitação na obra da Cidade Administrativa para favorecer grandes empreiteiras.
A reunião de acordo com Benedicto, ocorreu quando Aécio era governador de Minas Gerais.
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De acordo com informações apuradas pela Folha de S. Paulo, Benedicto Júnior, conhecido como BJ, disse aos procuradores que, após o acerto, Aécio orientou as construtoras a procurarem Oswaldo Borges da Costa Filho, o Oswaldinho.
Com ele, o percentual de propina que seria repassado pelas empresas no esquema teria sido definido. De acordo com o delator, esses valores ficaram entre 2,5% e 3% sobre o total dos contratos.

Aécio mentor

Oswaldinho é um colaborador das campanhas do hoje senador mineiro. Segundo a reportagem o ex-executivo da Odebrecht afirmou que o próprio Aécio teria decidido quais empresas participariam da licitação para a obra.
As informações fornecidas por BJ em sua delação premiada foram confirmadas e complementadas, segundo pessoas com acesso às investigações, pelos depoimentos do ex-diretor da Odebrecht em Minas Sergio Neves.
O ex-diretor aparece nas investigações como responsável por operacionalizar os repasses a Oswaldinho e é ele quem detalha, na delação, os pagamentos a Aécio.
Líder do consórcio, que contou com Andrade Gutierrez, OAS e Queiroz Galvão, a Odebrecht era responsável por 60% da obra e construiu um dos três prédios que integram a Cidade Administrativa, o Edifício Gerais.
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Benedicto Júnior e Sergio Neves estão entre os 77 funcionários da Odebrecht que assinaram acordo de colaboração com a Lava Jato.
Fonte: juntospelobrasil.com
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