A atitude de Trump em atacar a base militar de Homs na Síria foi um claro aviso para Assad e também para as milícias terroristas que promovem a guerra no país.
Segundo o serviço de inteligência militar americano, as ofensivas com gás sarin teriam saído da base de Homs, o que o governo de al-Assad e seus parceiros russos negam veementemente. Afirmando que não havia motivos para tal ataque, como se numa guerra a “razão” fosse a regra.
A imprensa bem como as entidades internacionais dão como certo que o uso das armas químicas teria partido do governo sírio e não dos terroristas, como faria mais sentido, afinal, a situação síria caminhava rumo à estabilização. Ledo engano, a guerra síria infelizmente não está sob controle. Apesar de Assad ser um ditador cruel, ainda é um pouco menos pior do que os terroristas que tentam destitui-lo do poder. Bashar al-Assad inclusive já foi acusado do uso de armas químicas contra seu povo em outras ocasiões, e tinha feito um acordo internacional para a entrega destas substâncias letais.

Não podemos nos esquecer que a Turquia de Erdogan contrabandeou em 2013 uma quantidade considerável de substâncias químicas para a fabricação do referido gás, para seus aliados, os terroristas.

Resumindo: não há mocinhos ou inocentes entre os adversários na Síria. Trump mandou seu recado claro, bombardeou e destruiu com 59 mísseis Tomahawk a tal base militar e está disposto a ir atrás dos terroristas também( que foram nutridos e protegidos por seu antecessor (Barack Obama). Segundo informam, quatro militares morreram neste bombardeio. Já no covarde ataque com gás, pelo menos 100 civis perderam suas vidas, inclusive inúmeras crianças e bebês.
Trump não almeja a deposição de Assad, e sim mostrar que esta guerra, se depender dele não continuará por muito tempo. São os USA assumindo novamente a liderança e o seu importante papel como maior potência militar do planeta. Antes de condenarmos este ou aquele, cumpre ressaltar que não foi Trump o fomentador do conflito, ele já recebeu a bomba em processo de detonação. A partir de agora, depois da destruição da base militar de Homs, os responsáveis pela guerra síria já sabem que mais um entrará no conflito, e por acaso este “um“ é mais forte que todos eles juntos. O ataque americano pode ter sido bastante pedagógico e mostrou que o novo presidente ianque não agirá como o banana “pacifista“ cinicamente agraciado com o Nobel da Paz, Hussein Obama.

Outro dado importantíssimo neste cenário: o israelense Benjamin Netanyahu está do lado de Trump. Podemos dizer tudo, menos que Netanyahu não saiba do que está falando, ou que não conheça os contendores sírios. Bom sinal!

Fonte: juntospelobrasil.com