FISCAIS E ÓRGÃOS REGULADORES
Existem vários órgãos aos quais
você pode apelar caso tenha tentado outros meios de reclamar, mas não tenha
obtido resultados satisfatórios. Então os diversos órgãos de proteção ou
fiscalização criados pelo governo, como, por exemplo, as agências reguladoras
de serviços públicos, os órgãos de proteção e defesa do consumidor;
o Ministério Público, que tem
autorização da lei para processar órgãos públicos ou privados em casos de
irregularidades ou ilegalidades, representado os cidadãos nas ações judiciais;
os fiscais preparados para receber reclamações feitas dos órgãos públicos
administrativos e as Corregedorias, que visam a fiscalizar determinadas
atividades públicas, como a polícia ou o Judiciário. Existem, ainda, diversas
entidades não-governamentais que também possuem esse papel, como os conselhos
ou as associações representativas de classe, que exercem fiscalização. Para
detalhes sobre como contratá-los, veja a lista de telefones e endereços úteis
no final deste post.
Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS)
Encarregada de resolver
reclamação de pacientes sobre tratamentos de saúde.
Banco Central do Brasil
Regula companhias prestadoras de
serviços financeiros, incluindo empresas que atuam no ramo de consócio, bancos
e instituições financeiras que oferecem créditos no mercado (empréstimos).
Algumas atividades financeiras são fiscalizadas ou regulamentadas pelo Banco
Central em conjunto com outras entidades mais específicas, de acordo com cada
atividade.
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UMA FAMÍLIA FELIZ É UMA FAMÍLIA COM JESUS.
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Comissão de Valores Monetários
(CVM)
Regula e fiscaliza, juntamente
com o Banco Central, os corretores da bolsa de valores.
Conselho Federal de Corretores de
Imóveis (Cofeci) e Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci)
Regulam e fiscalizam a profissão
de corretores de imóvei. Assim, a elaboração das normas relacionadas à
disciplina e à ética do exercício profissional ficam a cargo dos conselhos
regionais.
Conselhos Nacional de
Auto-Regulamentação Publicitária (Conar)
O Conar é uma organização
não-governamental que visa a promover a liberdade de expressão publicitária e
defender as prerrogativas constitucionais da propaganda comercial. Sua missão
inclui principalmente o atendimento a denúncias de consumidores, autoridades e
associados.
Conselho Regional de Engenharia e
Arquitetura (Crea)
Fiscaliza os profissionais de
engenharia e arquitetura.
Corregedorias de Polícia Civil ou
Militar (CRM)
Investiga denúncias sobre a
polícia.
Ministério da Educação e Cultura
(MEC)
Inspeciona e produz relatórios
sobre escolas públicas e particulares, incluindo creches, universidades e
cursos de extensão.
Ministério Público
Tem como função principalmente a defesa dos
interesses da sociedade, bem como fiscalizar a aplicação e a execução das leis.
Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB)
Regula e fiscaliza a profissão de
advogado. Fiscaliza também a condução de reclamações contra advogados.
Ouvidoria
Investigam e denúncias a respeito
de má administração em órgãos públicos.
Superintendência de Seguros
Privados (Susep)
Regula e fiscaliza as companhias
de seguro, previdência privada e capitalização.
Tribunal de Contas da União (TCU)
Julga as contas dos
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos.
REGULANDO SERVIÇOS ESSENCIAIS
Os serviços essenciais são
fornecidos aos consumidores. Dessa forma, quando há um problema ou uma insatisfação
com relação a um serviço essenciais, você deve procurar o órgão de proteção e
defesa do consumidor de sua cidade. Eles são também fiscalizados e
regulamentados por Agências Nacionais criadas pelo governo. Elas podem receber
reclamação e intermediar conflitos entre fornecedores e consumidores.
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Água e
esgoto--------------------ANA –Agência Nacional de Água
Telefone---------------------------Anatel
– Agência Nacional de Telecomunicações
Postos de
gasolina--------------ANP – Agência Nacional do Petróleo
Energia
elétrica-----------------ANS – Agência Nacional de Energia Elétrica
Planos de
saúde-----------------ANS – Agência Nacional de Saúde Suplementar
Barcas, catamarãs,
rios-------Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários
Ônibus, trem, rodovias-------ANTT
– Agência Nacional de Transportes Terrestres
Outras agências reguladoras:
Adene – Agência Nacional de
Desenvolvimento do Nordeste
ADA – Agência Nacional de
Desenvolvimento da Amazônia
Ancine – Agência Nacional do
Cinema
ANTES DE RECLAMAR
Se possível, tente resolver o
problema pessoalmente ou por telefone. Por exemplo, leve o ferro de passar
roupas defeituoso de volta à loja onde o comprou; telefone para o banco e fale
sobre valores debitados indevidamente de sua conta – peça para falar com o
gerente.
Algumas vezes, os problemas são complicados
demais para serem resolvidos de uma hora para outra, pessoalmente. Por exemplo,
se a leva-louças que você comprou está alagando sua cozinha, você precisará de
um tempo para avaliar o dano, descobrir quem é o responsável, checar seus
direitos (legais) e, então, reunir as evidências necessárias. Nesses casos, ou
se as suas solicitações iniciais não forem atendidas a contento, você pode
precisar partir para uma queixa formal. Antes de lançar mão da caneta, você
deve seguir três passos.
1- Descubra a quem você deve encaminhar sua
queixa – de preferência o nome de quem ocupa o cargo responsável pelo
recebimento da reclamação.
2- Obtenha aconselhamento apropriado.
3- Decida o que você quer.
O que constitui uma boa carta de reclamação?
Quando você faz uma reclamação, o
resultado vai depender muito da impressão que você criar com sua carta. É mais
provável que as pessoas o levam a sério se sua carta for bem apresentado e o tom
for lúcido e moderado, como no exemplo a seguir.
O que fazer:
· Enderece sua carta à pessoa responsável
por resolver o problema;
· Sela educado – firme, mas razoável
· Relate o problema de forma clara logo
no início;
· Forneça cópias de toda a documentação,
como cotações, recibos e notas fiscais de compra (aguarde os originais), ou
descreva as demais evidências que você pode providenciar;
· Explique o que você já fez para tentar
conseguir uma solução;
· Exponha claramente o que você quer,
aponte os prazos legais para a solução, como, por exemplo, o de trinta dias
para o reparo de produto defeituoso.
O que não fazer:
·Parece constrangido, escrevendo frases
como “sinto muito incomodá-lo”;
· Usar linguagem hesitante, como “talvez
eu possa ter direito a uma devolução”. Em vez disso, você deve dizer “eu tenho,
portanto, direito a uma devolução”;
· Ser vago – dê detalhes precisos;
· Oferecer alternativas, como “eu
gostaria de uma devolução ou um abatimento do preço” – se o reparo não for
possível, tente a devolução primeiro, ainda que deva estar preocupado para
fazer concessões mais tarde;
· Mandar sua carta antes de checar a
gramática e a ortografia – peça a alguém que faça uma revisão (imprecisões
farão sua carta perder força).
Pastor Reginaldo Silva - Guia dos bairros
MEU FILHO DE 4 ANOS JÁ ESTÁ LENDO GRAÇA A ESTE PROGRAMA.
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