Nesta terça-feira (9), chuva trouxe, pelo segundo dia consecutivo, transtornos como alagamentos e queda de árvore, além de impossibilitar expediente em creche municipal.



Pelo segundo dia consecutivo, a capital pernambucana teve a mobilidade complicada devido a alagamentos e à queda de árvores. Desde a noite da segunda (8) até as 18h desta terça (9), a Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) registrou 64 milímetros de chuvas acumuladas no Recife, volume esperado para aproximadamente seis dias, de acordo com a média histórica para o mês de maio. (Veja vídeo acima)
Ao longo das 24 horas, a Defesa Civil do Recife registrou 72 ocorrências, relacionadas a pedidos de vistorias e colocação de lonas plásticas em áreas com risco de deslizamento. Houve, também, a queda de uma árvore sobre um carro nas proximidades do Edifício Holiday, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.
No trânsito, foram contabilizados 26 acidentes da 0h às 17h desta terça (9), dos quais 21 não tiveram vítimas. De acordo com a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), o número está dentro do esperado.
Às 9h20 desta terça (9), a Apac emitiu um alerta para chuvas moderadas na capital pernambucana. Válido até o mesmo horário da quarta (10), o aviso motivou a Defesa Civil do Recife a orientar moradores de áreas de risco a se abrigarem em locais seguros, em caso de necessidade, já que a continuidade das chuvas pode causar deslizamentos em áreas de morro.

Goteiras em creche

As chuvas também impossibilitaram as atividades na Creche Paulo Rosas, da Prefeitura do Recife. Localizado na Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife, o espaço apresenta infiltrações e goteiras e, devido ao volume de precipitação registrado nesta terça (9), teve o expediente cancelado.
Diante do imprevisto, alguns pais precisaram reorganizar a agenda para buscar os filhos mais cedo. “Hoje eu tive que deixar meu filho com a avó, que precisou cancelar um compromisso para ficar com ele. Quando chove, ele não tem condições de ter atendimento na creche porque a sala fica alagada”, reclama a professora Elizama Messias.
“Não é a primeira vez que isso acontece. A creche existe há dez anos e, desde o início, tem esse problema”, critica a técnica em assuntos educacionais Fernanda Girão, mãe de duas crianças frequentadoras do espaço.
À reportagem, a Secretaria de Educação do Recife informou que enviou técnicos para avaliar a situação da creche. A pasta também prometeu uma reforma na sala com goteiras até o fim do mês.
Fonte: g1.globo.com/pernambuco/noticia