Durante dez anos, enquanto os colegas de faculdade de Michael Vaudreuil, 54 anos, estudavam juntos na biblioteca durante às noites, ele limpava suas salas de aula e recolhia o lixo.

No entanto, recentemente, trajando toda a indumentária usada em uma colação de grau, ele recebeu seu diploma de engenheiro, concedido pela Worcester Polytechnic Institute (WPI), em Massachusetts, nos Estados Unidos.

Segundo a imprensa norte-americana, o homem disse nunca ter tido a intenção de estudar quando começou o trabalho, apesar de ter garantida uma bolsa de estudos como funcionário. No entanto, em 2008, ano da crise econômica, ele quase foi a completa falência, quando perdeu a mãe, a casa, o carro e um pequeno negócio no ramo da construção civil. Assim, ele conseguiu um trabalho na WPI, como faxineiro noturno, e, posteriormente, decidiu que tiraria proveito dos benefícios oferecidos. 

Durante os dias, ele estudava psicologia – até mesmo para aprender a lidar com a depressão que surgiu em consequência de sua crise financeira. Esse primeiro passo, segundo ele, era essencial para reabilitar sua autoestima. 
Contudo, Vaudreuil não tinha certeza se essa era a carreira que queria seguir a longo prazo. Migrou, então, para um curso de engenharia mecânica, mas não abandonou a psicologia por completo. Logo, ele se graduou como engenheiro, mas também se especializou como psicólogo.

Para isso, ele contou com o apoio da família, esposa e filhos, além de toda a comunidade da universidade. E apesar de ter, em média, 20 anos a mais que os outros estudantes, afirmou nunca ter sido tratado de forma diferente pelos professores ou colegas de classe.

Durante sua formatura foi ovacionado pelos presentes, que aplaudiam e gritavam palavras de incentivo. Emocionado, ele contou que sempre imaginou que se sentiria bem com o resultado, mas que a sensação verdadeira ultrapassou suas expectativas.
[ Independent ] [ Foto: Reprodução / Facebook ]
Fonte: www.jornalciencia.com