Populares foram ao prédio do ex-ministro Henrique Alves e gritaram 'ladrão' e 'safado' enquanto ele era preso pela PF




A Operação Manus apura crimes de corrupção ativa e passiva, além de lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas. O sobrepreço identificado chega a 77 milhões de reais, conforme a PF.
A Justiça Federal expediu 33 mandados: cinco de prisão preventiva, seis de condução coercitiva e 22 de busca e apreensão no Rio Grande do Norte e no Paraná. Alves e outro parlamentar são suspeitos de ter recebido propina para favorecer politicamente duas grandes construtoras envolvidas na construção do estádio.
Conforme a PF, as provas foram colhidas a partir das delações premiadas no Supremo e quebras de sigilo fiscal, bancário e telefônico. “Foram identificados diversos valores recebidos como doação eleitoral oficial, entre os anos de 2012 e 2014, que na verdade consistiram em pagamento de propina. Identificou-se também que os valores supostamente doados para a campanha eleitoral em 2014 de um dos investigados foram desviados em benefício pessoal”, acusa a PF em nota.
Ex-presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves é amigo do presidente Michel Temer. Em 2014, ele perdeu as eleições para o governo do Estado. Mesmo sem cargo, mantinha-se politicamente ativo, participando de articulações em prol de Temer com deputados, políticos locais e principalmente no Nordeste. Ele foi ministro do Turismo no governo Dilma Rousseff e chegou a ser mantido por Temer no período de afastamento provisório do impeachment. Pediu demissão depois de ter sido citado na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Fonte: veja.abril.com.br/brasil
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