Cercada de mistério, reunião no Itamaraty começou de manhã e prossegue nesta tarde: Brasil articula enfrentamento a Nicolás Maduro
Fontes, no entanto, confirmaram que cerca de 25 pessoas, da oposição a Maduro e do chamado Grupo de Lima, que reúne chanceleres de 14 países, participaram do encontro no Itamaraty.
Parte da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saiu há pouco do Ministério das Relações Exteriores (MRE) rumo ao Palácio do Planalto, para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
O ministro Ernesto Araújo acompanha o grupo no encontro com o presidente da República. O objetivo é articular ações em relação à crise no país vizinho.
A reunião com o ministro teve início pela manhã, durou mais de oito horas e foi cercada de mistério. Nenhuma informação foi divulgada, tanto em relação aos participantes quanto sobre o conteúdo discutido.
Fontes, no entanto, confirmaram que cerca de 25 pessoas, da oposição a Maduro e do chamado Grupo de Lima, que reúne chanceleres de 14 países, participaram do encontro no Itamaraty.
Para a reunião com Bolsonaro, acompanha o ministro somente parte do grupo. Entre eles o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Miguel Ángel Martín, atualmente exilado em Miami (EUA). Além de Martín, desde cedo, também participam da reunião o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, hoje exilado em Bogotá (Colômbia); o ex-presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela Julio Borges, exilado em Madri (Espanha); e o número dois do partido de oposição Vontade Popular (VP), Carlos Vecchio, que também mora em Miami.
Segundo informações extra-oficiais, há no grupo representantes dos Estados Unidos e da chancelaria de vários países do Grupo de Lima, não especificamente, o embaixador de cada nação.
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