Cercada de mistério, reunião no Itamaraty começou de manhã e prossegue nesta tarde: Brasil articula enfrentamento a Nicolás Maduro
Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Parte da oposição ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, saiu há pouco do Ministério das Relações Exteriores (MRE) rumo ao Palácio do Planalto, para uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro.
O ministro Ernesto Araújo acompanha o grupo no encontro com o presidente da República. O objetivo é articular ações em relação à crise no país vizinho.
A reunião com o ministro teve início pela manhã, durou mais de oito horas e foi cercada de mistério. Nenhuma informação foi divulgada, tanto em relação aos participantes quanto sobre o conteúdo discutido.

 Fontes, no entanto, confirmaram que cerca de 25 pessoas, da oposição a Maduro e do chamado Grupo de Lima, que reúne chanceleres de 14 países, participaram do encontro no Itamaraty.
Para a reunião com Bolsonaro, acompanha o ministro somente parte do grupo. Entre eles o presidente do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), Miguel Ángel Martín, atualmente exilado em Miami (EUA). Além de Martín, desde cedo, também participam da reunião o ex-prefeito de Caracas Antonio Ledezma, hoje exilado em Bogotá (Colômbia); o ex-presidente da Assembleia Nacional (AN) da Venezuela Julio Borges, exilado em Madri (Espanha); e o número dois do partido de oposição Vontade Popular (VP), Carlos Vecchio, que também mora em Miami.
Segundo informações extra-oficiais, há no grupo representantes dos Estados Unidos e da chancelaria de vários países do Grupo de Lima, não especificamente, o embaixador de cada nação.
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