“De jeito nenhum [me arrependo]. Foi uma metáfora. Nós temos no Brasil o ‘Outubro Rosa’, que diz respeito ao câncer de mama com mulheres, temos o ‘Novembro Azul’, que é com relação ao câncer de próstata com o homem. Então quando eu disse que menina veste cor de rosa e menino veste azul, é que nós vamos estar respeitando a identidade biológica das crianças”, afirmou Damares Alves em entrevista à Globo News.
A declaração de que “meninos vestem azul e meninas vestem rosa” foi tomada como uma literalidade por seus críticos, e diversos militantes de esquerda, de artistas a usuários de redes sociais, passaram a fazer publicações em tom de provocação. Uma das entrevistadoras de Damares no Jornal das 10 na emissora carioca, Andreia Sadi, usou uma camisa azul, em claro confronto.
“É uma questão de política pública, para que não haja exagero da doutrinação ideológica. Vamos continuar combatendo o preconceito”, pontuou Damares Alves.
Em outro trecho, a ministra reagiu ao comportamento dos jornalistas: “Estão com medo de uma pastora ministra de Direitos Humanos. A partir do momento que entro no ministério, não posso arrancar de mim a minha fé. A minha fé caminha comigo e eu nunca vou negar a minha fé. Quem está no comando daquele ministério é uma advogada, uma educadora e que acredita em Jesus Cristo. O Estado é laico e nós vamos respeitar. Ninguém está impondo religião”, conceituou.
“Se eu não fosse evangélica e professasse uma outra fé, será que haveria tanta resistência?”, questionou Damares Alves. Diante do silêncio, acrescentou: “Não estou querendo impor nenhuma religião. Ninguém vai ser preterido por causa de sua fé”.
Mais adiante, Damares Alves apontou a insensatez e sensacionalismo da imprensa: “Minhas falas como ministra começaram ontem (quarta, dia 2). A imprensa tem pinçado falas minhas de pregações. De quando sou veemente, quando falo com meu segmento e puxo a orelha muitas vezes”.
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