Secretaria de Mobilidade informou que um processo administrativo será aberto, e os quatro funcionários, investigados


Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal informou, no fim da tarde desta sexta-feira (1º/9), que vai abrir processo administrativo para investigar a conduta dos quatro servidores envolvidos na Operação Check List. Se comprovada a participação deles no esquema de pagamento de propina, podem ser até demitidos.

A operação foi deflagrada nesta sexta pelo Ministério Público e pela Polícia Civil do DF. Segundo o delegado Robson Almeida, adjunto da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), os servidores estão lotados na Subsecretaria de Fiscalização, Auditoria e Controle (Sufisa), vinculada à Mobilidade. Os suspeitos são William Ney Rosa da Silva, Carlos Pereira Rosa, Edson Souza de Oliveira e Williams Fonseca da Cunha. Eles foram presos temporariamente.
A Check List investiga irregularidades no transporte, principalmente rural, envolvendo servidores da secretaria e cooperativas. De acordo com as investigações, os funcionários estariam recebendo dinheiro por fora para fazer vista grossa e deixar de vistoriar e fiscalizar ônibus que não tinham condições de circular.
Além deles, também é investigado o ex-policial militar do DF Valdir Luiz de França, conhecido como Valdizão. De acordo com o delegado, ele seria responsável por uma cooperativa e pagava propina para poder circular. Outros alvos da operação foram o diretor da Coopertran, Marcus Vinicius Lobo, e o motorista Weber de Jesus.
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